Segurança em campus da Uerj está reforçada após protesto e tumulto | Rio das Ostras Jornal

Segurança em campus da Uerj está reforçada após protesto e tumulto

Vidros estavam quebrados na UERJ na manhã
desta sexta (Foto: Reprodução/TV Globo)
Alunos e moradores fizeram manifestação nas proximidade do Maracanã.
A Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) teve reforço na segurança desde a madrugada desta sexta-feira (29) após a noite de protesto, quebra-quebra e depredação no campus do Maracanã, na Zona Norte do Rio na quinta (28). A confusão começou depois que estudantes da Uerj se juntaram a pessoas que faziam uma manifestação contra a remoção de moradores na “Favela do Metrô”, nas proximidades da universidade. Os policiais chegaram a atirar bombas de efeito moral em direção ao estacionamento do campus.
Na manhã desta sexta-feira (29), também era possível ver estragos em vidros da entrada da universidade, que aconteceram durante o protesto.
De acordo com o subprefeito da Tijuca, Márcio Ribeiro, a ação era contra a desordem urbana, que conta com edificações totalmente comprometidas e com comércio irregular funcionando no local.
"O que aconteceu ontem [quinta-feira] é que a gente tem algumas moradias que ficam próximo ao local de onde a gente estava fazendo a ação e os moradores já estavam acompanhando essa operação de uma forma um pouco tensa, quando a gente teve o início da manifestação da Uerj um pouco tensa, com nenhum assunto que tivesse relação com a desocupação", afirmou Ribeiro.
Durante o tumulto, alunos e funcionários ficaram acuados dentro do prédio. Seguranças usaram jatos d'água para impedir a entrada dos manifestantes e o clima ficou tenso.
A confusão começou no fim da tarde quando agentes da prefeitura e da Guarda Municipal fizeram a remoção de algumas famílias da Favela do Metrô, próximo à Mangueira. Moradores protestaram e chegaram a fechar parcialmente a Avenida Radial Oeste, uma das principais vias da Zona Norte. Testemunhas contaram que alunos da Uerj faziam uma assembleia na universidade e se uniram a essa manifestação.
Eles interditaram os dois sentidos da via, que ficou bloqueada por mais de duas horas. O trânsito ficou complicado na volta pra casa. Os manifestantes fizeram barricadas e atearam fogo em lixo. Motoristas e moradores alertaram sobre a confusão nas redes sociais.
Segundo os estudantes, policiais jogaram bombas de efeito moral e houve correria. Enquanto PMs do batalhão de Choque avançavam para liberar a avenida, um grupo de manifestantes voltou para a universidade.

“A gente foi informado que iam retirar os moradores ali na favela e que estavam batendo neles. A gente se reuniu para protestar lá. Estávamos nos manifestando pacificamente. Quando fechamos a rua, já vieram batendo na gente”, contou o estudante de direto William Júnior.
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