Campanha recolhe medicamentos vencidos | Rio das Ostras Jornal

Campanha recolhe medicamentos vencidos

Remédios em desuso também são coletados
A campanha de recolhimento de medicamentos vencidos e em desuso, lançada em 2013 pela Agência Municipal de Vigilância Sanitária de Macaé (Amvisa), conseguiu arrecadar até dezembro de 2014, 37.548 caixas de medicamentos. O objetivo da ação é evitar a automedicação e promover a preservação do meio ambiente.

De acordo com o diretor da Farmácia da Amvisa, Gilvan Sodré, a expectativa é aumentar o número de postos de recolhimento ainda este ano. Atualmente, há um posto que funciona na sede da Amvisa, na Rua José de Aguiar Franco, 2150, no bairro Costa do Sol, sempre de 8h às 17h.

Ele ressalta que o projeto faz com que as pessoas evitem o acúmulo de medicamentos em casa e uma posterior automedicação, além de promover o descarte ideal. O descarte irregular pode ter risco de contaminação do solo e consequentemente do lençol freático - caso isso ocorra, pessoas que consomem água através de poço artesiano podem ingerir substâncias nocivas à saúde.

- Caso ocorra o descarte às margens de rios e lagoas, ocorre a contaminação de peixes e outras espécies marinhas, além de também elevar o nível de contaminação da água por substâncias químicas. Outra medida que deve ser tomada pela população seria o armazenamento adequado dos medicamentos em local de temperatura ambiente (abaixo de 30 C) - disse Gilvan.

A diretora de Resíduos da Amvisa, Viviane Barreto, acrescenta que no primeiro ano da campanha, em 2013, foram arrecadadas 14.078 caixas de medicamentos vencidos, já no ano de 2014 foram 23.470 caixas. "O aumento significativo mostra a adesão da população, que está ficando mais consciente do seu papel para a preservação do meio ambiente", definiu.

Viviane afirma que os medicamentos vencidos são recolhidos pela secretaria de Limpeza Pública (SELIMP) e levados para serem incinerados, dando o fim adequado a essas substâncias.

Segundo o diretor presidente da Amvisa, Ângelo Luz, o projeto tem como meta conscientizar a população para não jogar medicamentos no lixo comum ou no esgoto, pois é um risco para o meio ambiente e para a saúde. Além disso, a campanha pretende também diminuir o número de medicamentos acondicionados nas conhecidas farmacinhas caseiras, as quais incentivam a automedicação.

- Cabe ressaltar que a responsabilidade no trato com as questões de saúde pública e ambiental apresenta-se como um compromisso e um dever de todos. As gerações futuras dependem da construção de uma consciência coletiva do bem comum, que é a saúde e o ambiente - finaliza Ângelo.
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