Encontro está
marcado para segunda-feira (2).
Prefeitos da
Região dos Lagos e do Norte Fluminense se reúnem na próxima segunda-feira (2)
em Macaé. O objetivo será debater a crise do petróleo, que
afeta diretamente as cidades que recebem royalties sobre a atividade.
Essa será a
segunda reunião sobre o tema. A intenção é elobrar um documento para ser
apresentado em comitiva aos governos estadual e federal, tentando garantir os
compromissos com investimentos na região. O texto servirá ainda para
esclarecer a população civil sobre a crise atual e convidar a todos a serem
atores nesse cenário, evitando, principalmente, demissões nos setores público e
privado.
A preocupação
dos prefeitos com relação à redução da compensação paga por meio de royalties -
que em Macaé representam de 25% a 30% do orçamento - é motivada por fator
externo: a maior queda do valor do barril de petróleo em seis anos (60%). A
Petrobras apresentou em seu balanço do terceiro trimestre de 2014 lucro líquido
de R$ 3,087 bilhões, o que representa uma queda de 38% em relação ao trimestre
anterior.Além disso, haverá queda na arrecadação estadual de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da Petrobras. Segundo a Secretaria Estadual de Fazenda, um impacto de mais de R$ 500 milhões de 2013 para 2014.
Na reunião, além do prefeito de Macaé, Dr. Aluizio, confirmaram presença os de Rio das Ostras, Alcebíades Sabino; de Carapebus, Amaro Fernandes; de Quissamã, Octávio Carneiro; de Conceição de Macabu, Cláudio Eduardo Barbosa; de Búzios, André Granado; de Cabo Frio, Alair Corrêa; e de Casimiro de Abreu, Antônio Marcos de Lemos Machado. Também comparecerão ao encontro, presidentes e outros representantes das câmaras de vereadores e ainda da Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim), da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e da Associação Brasileira das Empresas de Serviço de Petróleo (Abespetro).
No primeiro encontro para formalmente tratarem da elaboração do documento de apresentação de ações tomadas e de estratégias, que aconteceu na segunda-feira (26), o prefeito de Macaé disse estar confiante nas medidas coletivas de contingenciamento e nas reivindicações regionais como forma de assegurar o cumprimento dos compromissos firmados. Esse compromissos, segundo ele, são essenciais para alavancar a região como polo de desenvolvimento econômico nacional do setor de petróleo e gás, com nova infraestrutura viária, ampliação de aeroportos, porto seco, terminal portuário, entre outras obras.
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