Vigilante, que
confessou ter assassinado 39 pessoas, está preso isolado em cela da Denarc
O vigilante
Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, que confessou ter matado 39 pessoas
em Goiânia (GO), disse aos policiais na madrugada desta segunda-feira (20) que
está com vontade de matar, segundo revelou o delegado Eduardo Prado. A
informação é do Cidade Alerta, da Rede Record. O jovem segue preso, isolado em
uma cela da Denarc (Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos), na capital
de Goiás.
Um fato chamou
a atenção da polícia. Rocha leu quarenta revistas, sempre começando de trás
para frente. O suspeito teria ainda pedido bebida alcoólica para os policiais,
o que foi negado.
Crimes
Em sete meses,
15 mulheres foram mortas em Goiânia. A primeira vítima foi a adolescente
Bárbara Luiza Ribeiro Costa, de 14 anos, assassinada no dia 18 de janeiro. A
última vítima desta série de crimes foi outra adolescente, Ana Lídia de Souza,
também com 14 anos, baleada em um ponto de ônibus no dia 2 de agosto. Todas
essas vítimas, que tinham idades entre 14 e 29 anos, foram atacadas da mesma
forma: um motoqueiro se aproximava, atirava e fugia sem levar nada.
A partir destes
assassinatos, uma força-tarefa foi criada pela polícia de Goiânia. Havia dois
meses, essa força-tarefa seguia as pistas do suspeito e investigava também
outros crimes. No início, a polícia dizia não acreditar que os homicídios
tivessem sido cometidos por uma única pessoa. Entre os motivos que reforçavam a
hipótese estava o fato de que, nos depoimentos colhidos, testemunhas citarem
motocicletas de diferentes marcas e cilindradas. Além disso, as características
físicas dos suspeitos também divergiam.
O vigilante foi
identicado em imagens registradas por câmeras de segurança no domingo (12),
perto de uma lanchonete em que uma mulher foi agredida por um motociclista.
Segundo testemunhas, o motociclista tentou atirar na vítima, mas a arma falhou.
Então, ele chutou a boca da jovem e fugiu.
Rocha foi preso
em casa, em um bairro da periferia de Goiânia na noite de terça-feira (14). Ele
trabalhava como vigilante em um dos maiores hospitais do Estado. Entre os
colegas de empresa, ele era considerado acima de qualquer suspeita. Até agora,
a polícia confirma que o suspeito matou 39 pessoas, mas o número pode ser
maior. Entre as vítimas, estão oito moradores de rua e 16 mulheres. No início
ele matava aleatoriamente e depois começou a seguir um padrão. Imagens de
câmeras de segurança foram fundamentais para que a polícia chegasse até o
suspeito.
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