Rio das Ostras aposta na promoção de saúde desde a infância | Rio das Ostras Jornal

Rio das Ostras aposta na promoção de saúde desde a infância

Programa de Saúde da Criança promove acolhimento especial às famílias dos recém-nascidos.

O Ministério da Saúde determina que os recém-nascidos realizem o teste do pezinho e ainda recomenda os testes do olhinho e da orelhinha. Em Rio das Ostras, além desses procedimentos, a Secretaria de Saúde promove um acolhimento especial às famílias, em grupos que integram mães, pais, avós e a equipe de Saúde para trocar informações sobre os primeiros exames e cuidados de saúde com os bebês e estimular a amamentação. Esse contato inicial busca garantir o acompanhamento integral de saúde, crescimento e desenvolvimento da criança.

Michele Bello levou o pequeno Igor, aos quatro dias de nascido, para realizar o teste o pezinho e se integrou ao grupo de acolhimento. Feliz com o bom desenvolvimento da criança, Michele conta que realizou todas as consultas de Pré-Natal na rede municipal e pôde ter seu bebê de parto normal, no Hospital do Município. Ainda que esse seja seu segundo filho, ela ficou atenta a todas as informações da equipe de saúde e às falas das outras mães. “Essa orientação é muito importante. Meu primeiro filho tem 16 anos. Estou reaprendendo tudo de novo. E sempre há o que aprender”, diz Michele.

Durante os encontros, a equipe de saúde também esclarece sobre os cuidados das mulheres no pós-parto, que devem ser de responsabilidade de toda a família. Os recém-nascidos também exigem atenção especial: cuidados no banho, higiene bucal e troca de fraldas são alguns dos temas tratados.

Mãe de uma menina de 7 anos, Luana Vianna acaba de dar a luz a Pietro. A moradora de Rio das Ostras elogia o acolhimento especial. “Nossa, é muito diferente do atendimento que recebi em outra cidade, quando tive minha filha. Esse acolhimento é muito importante para gente”, conta. Ela esclareceu suas dúvidas sobre amamentação e ainda dividiu sua experiência e as dificuldades desses primeiros dias após o parto com as outras mães e pais presentes.

Após as orientações e o bate papo, os bebês seguem para o teste do pezinho. Neste dia, também são agendados os demais exames da triagem neonatal. No ano passado, o Município realizou quase 2 mil testes do pezinho.

PROGRAMA
 - O grupo de acolhimento às famílias e recém-nascidos faz parte das ações do Programa Municipal de Saúde da Criança e é realizado nos Centros de Saúde da Extensão do Bosque e de Nova Esperança. Segundo a coordenadora, Ludmila Lima, o objetivo do Município é estender o serviço a outras unidades de saúde, como os postos do Âncora e de Cidade Praiana, localidades com grande crescimento demográfico. Atualmente, cerca de 150 famílias, por mês, participam do acolhimento e recebem informações sobre seus bebês.

A partir do trabalho integrado de uma equipe multidisciplinar, com médicos, enfermeiros, assistente social, psicólogo, entre outros profissionais, o Programa atende às crianças do Município desde o nascimento até os nove anos. Entre os principais serviços estão os ambulatórios de fórmulas infantis, que atendem aos bebês que necessitam de alimentação especial, e o de apoio ao aleitamento materno, onde as mulheres recebem orientações e cuidados para garantir a amamentação dos seus filhos pelo menos até o sexto mês de nascido. O Município oferece, ainda, serviço específico de neuropediatria às crianças com problemas neurológicos.

ATENDIMENTO ESPECIAL - Um diferencial do Programa de Rio das Ostras é o grupo dedicado a crianças e adolescentes com diabetes. Além do atendimento de saúde, os meninos e meninas participam de oficinas de alimentação e eles mesmos preparam pratos saudáveis e sem açúcar. Os encontros também são oportunidades para que os pais troquem experiências e falem sobre seus medos e desafios diante da doença de seus filhos, com apoio de psicólogos.

O Município também implantou um ambulatório para acompanhamento dos recém-nascidos que precisam de atenção especial. Bebês pré-maturos, com cardiopatias congênitas, alterações neurológicas ou aqueles que são pequenos para a idade gestacional são acompanhados pelo ambulatório de “follow-up”. As crianças recebem um atendimento diferenciado da pediatria, além das consultas aos especialistas, como cardiologista e neurologista, de acordo com o caso apresentado.


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