Macaé: Tiroteio no Morro do Carvão mata um e três são presos | Rio das Ostras Jornal

Macaé: Tiroteio no Morro do Carvão mata um e três são presos

(Foto: O Debate)
Depois da troca de tiros, em protesto, moradores atearam fogo em restos de madeira. No local, armas foram apreendidas.

Mais um confronto entre policiais militares e suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas deixou uma pessoa morta, na tarde de ontem (24), no Morro do Carvão. 

Segundo a Polícia Militar, dois traficantes da Favela da Linha, comunidade dominada pela facção criminosa CV (Comando Vermelho), ocupando uma motocicleta, entraram na rua Maria Bragalina Lima, no Morro do Carvão, e efetuaram disparos de arma de fogo contra integrantes da facção Terceiro Comando, que atualmente domina o local. 

Ainda de acordo com a PM, foi iniciada uma troca de tiros entre as facções rivais. A Polícia Militar informou que foi acionada ao local depois de receber informações sobre o tiroteio entre as facções. Viaturas do GAT (Grupo de Ações Táticas) se deslocaram ao Morro do Carvão, onde os policiais foram recebidos a tiros.
No tiroteio, Gabriel de Macedo Braga, de 21 anos, foi morto com um tiro no pescoço e na cabeça. 

No local do tiroteio, os policiais encontraram uma espingarda calibre 12, uma pistola 9 mm, munições e pequena quantidade de maconha, crack e cocaína. Três pessoas do Morro do Carvão foram presas e levadas à 123ª Delegacia de Polícia. Apenas o nome de um deles foi divulgado, Fabrício Gomes dos Santos, de 25 anos, apontado pela Polícia Militar, como gerente do tráfico de drogas no Morro do Carvão.

Assim que o tiroteio terminou, moradores do Morro do Carvão iniciaram um protesto pela morte de Gabriel de Macedo. Atearam fogo em restos de madeira, fechando uma das ruas da localidade. Moradores, que preferiram não se identificar, afirmaram que Gabriel de Macedo foi morto por policiais militares, depois de fugir da troca de tiros entre as facções. Ainda de acordo com moradores, depois de correr, ele entrou em uma residência para se proteger, sendo morto a tiros em uma escada. No local, havia cápsulas de fuzil. 

Revoltados, moradores relataram ainda que o corpo de Gabriel de Macedo foi arrastado até a rua. Nas paredes, muitas marcas de tiros de fuzil e manchas de sangue. No quintal da residência onde Gabriel se escondeu, mais munições de fuzil foram encontradas, assim como no início da rua da casa onde ele tentou se esconder.

Fonte: O Debate


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